O comunicador Fausto Silva, o Faustão, submetido a uma operação de transplante do coração no domingo, 27, estava na segunda posição da fila de espera, de acordo com os registros da Central de Transplantes do Estado de São Paulo. No início do domingo, a equipe de transplantes de Fausto Silva recebeu a proposta de um coração da Central, aceitando-o após avaliação de compatibilidade.
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Através do sistema informatizado de gestão do sistema estadual de transplantes, havia 12 pacientes que preenchiam os critérios necessários. Dentre eles, quatro tinham prioridade – Faustão ocupava o segundo lugar nessa seleção.
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Por que o paciente em primeiro lugar na lista de transplantes rejeitou o coração que acabou beneficiando Faustão?
A equipe médica do paciente em primeiro lugar optou por recusar o órgão. As razões para essa recusa não foram divulgadas pela Central de Transplantes, mas poderiam estar ligadas a incompatibilidades entre o doador e o receptor. Isso resultou na oferta do órgão ao segundo paciente da lista.
De acordo com a especialistas, existem várias razões pelas quais a equipe médica pode recusar um órgão, como no caso do paciente em primeiro lugar. Esses motivos podem variar desde questões logísticas, como a indisponibilidade imediata do paciente para a cirurgia, até incompatibilidades anatômicas entre o doador e o receptor.
De acordo com as diretrizes de compatibilidade para transplantes cardíacos, o receptor só pode receber um órgão de um doador cujo peso varie até 20% a mais ou a menos em comparação com o receptor. Por exemplo, um paciente com 80 quilos só pode receber um coração de um doador que pese entre 64 kg e 96 kg.
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