Um novo relatório da Comissão Não Partidária sobre a China e a COVID-19 da Heritage Foundation descobriu que a pandemia da COVID causou US$ 18 trilhões em perdas econômicas aos EUA e colocou a culpa pelo surto no governo chinês.
O relatório estimou que, em dezembro de 2023, o custo econômico total da pandemia nos EUA ultrapassou US$ 18 trilhões, após levar em consideração diversas maneiras pelas quais a pandemia afetou a economia.
Esse valor inclui mais de US$ 8,6 trilhões causados por mortes em excesso; mais de US$ 1,825 trilhão em perda de renda; US$ 6 trilhões devido a condições crônicas como a “COVID longa”; e perdas de saúde mental de US$ 1 trilhão e perdas educacionais de US$ 435 bilhões, elevando o total para mais de US$ 18 trilhões.
“A pandemia da COVID-19 cobrou um preço assustador dos Estados Unidos, tanto em vidas humanas quanto em termos econômicos. O custo total estimado de US$ 18,007 trilhões é um lembrete gritante do profundo impacto que essa crise global de saúde teve na nação”, escreveu a comissão. “Ao entender e reconhecer esses custos, podemos estabelecer as bases para responsabilizar aqueles cuja negligência ou ações abertas exacerbaram a gravidade da pandemia.”
O relatório observou que houve 1.476.457 mortes em excesso nos EUA entre 2020 e 2022, durante o auge da pandemia.
Em termos de perda de produção econômica, o produto interno bruto real naquele período ficou 2,5% abaixo do que foi projetado no início de 2020, antes do início da pandemia.
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Acrescentou que a pandemia foi “o evento mais perturbador e custoso do século XXI” e que o excesso de mortes por COVID no mundo foi estimado em 28 milhões, de acordo com uma análise da The Economist.
Em relação às origens da COVID, a comissão concluiu que ela “muito provavelmente surgiu de um incidente relacionado a pesquisas em Wuhan, China”.
“Embora continue teoricamente possível que a COVID-19 tenha surgido por meio de zoonose na natureza ou disseminação em um mercado úmido (transbordamento é um vírus que se origina em animais antes de passar para humanos), não há base probatória para nenhuma dessas hipóteses, apesar de testes extensivos ao longo de quatro anos”, escreveu a comissão.
O relatório também incluiu um cronograma das ações do governo chinês como parte de um “acobertamento sistemático” das origens da COVID que começou, no máximo, em dezembro de 2019, bem como sua falha em tomar medidas para conter o vírus dentro de suas fronteiras.
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Os comissários forneceram recomendações para o Congresso considerar enquanto busca responsabilizar o Partido Comunista Chinês por seu papel na pandemia da COVID, que incluem:
- Estabelecer uma comissão nacional bipartidária sobre a COVID para conduzir “uma revisão da negligência e do encobrimento da China, bem como uma avaliação das políticas internas que foram implementadas” em resposta à pandemia.
- Criar uma força-tarefa bipartidária de reparações ou compensações para cobrir reivindicações contra o governo chinês.
- Facilitar o ajuizamento de ações civis contra a República Popular da China para permitir que civis prejudicados pela COVID recebam indenização, alterando a Lei de Imunidades Soberanas Estrangeiras com uma disposição permitindo que civis processem a China por ações relacionadas à COVID.
- Desvincular as cadeias de suprimentos comerciais e governamentais dos EUA das empresas estatais chinesas.
- Auditar todo o financiamento do governo dos EUA para pesquisa biomédica e atividades de pesquisa relacionadas na China.
A comissão também forneceu recomendações para o presidente tomar medidas. Elas incluem tornar uma prioridade diplomática para a China permitir uma investigação científica e forense irrestrita sobre as origens da COVID, e impor sanções econômicas a autoridades e entidades chinesas que foram cúmplices ou apoiaram a “distorção e ocultação” de informações relacionadas à pandemia da COVID.
“Na ausência de auto-responsabilização da China, e tendo em vista seu papel obstrucionista em instituições internacionais, a Comissão acredita que somente responsabilizar o governo chinês por sua negligência e má conduta pode fornecer tanto ao governo chinês quanto a outros governos os incentivos e o ímpeto para agir de forma diferente no futuro”, escreveram os comissários.
O relatório disse que cabe ao governo dos EUA tomar medidas sobre suas recomendações e expressou esperança de que outros governos se inspirem no trabalho da comissão, acrescentando: “É melhor tomar medidas ousadas agora do que nos perguntar por que não fizemos mais se uma pandemia ainda mais mortal surgir no futuro”.
As informações são do New York Post
Prezado Fernando Beteti bom dia, com sua experiência como podemos criar um processo para responsabilizar os médicos que aderiram as narrativas e perseguiram os contra pontos para abrir o diálogo cientifico pelos especialistas de temas como este. Não estamos livre de novas pandemias por ganâncias de governos seja ele qual for o regime que adotem. Nós humanos do bem temos que nos unir contra o mal.
Já esperávamos essa constatação pela forma como vimos acontecer essa pandemia. Que mais nações possam copiar e apoiar esta iniciativa.