O Repórter Saúde, Fernando Beteti, que já é referência no YouTube, com quase 600 mil inscritos, também alcançou uma marca importante no Instagram. Em apenas uma publicação, ele alcançou mais de 1 milhão de visualizações, mais de 45 mil curtidas e centenas de comentários. Mas, qual assunto é esse que gerou tanto interesse? A resposta: mostrar a real eficácia dos remédios comprados nas farmácias convencionais, como o Omeprazol. Para conversar sobre o tema, Fernando Beteti contou com a participação de Daniel Forjaz, que é biólogo e professor de fitoterapia.
Assista um trecho da entrevista:
Forjaz explica que entre 20% e 30% dos medicamentos que estão nas farmácias são apenas moléculas extraídas de plantas. Sendo assim, o restante são moléculas criadas por programas computacionais. “A gente tem hoje uma medicina medicamentosa, baseada em protocolos farmacológicos, onde eu tenho lá que ‘essa essa molécula serve para isso’, e que ‘essa serve para quilo’. Se você for ao médico com dor de garganta, ele já sabe exatamente o que te dar: ‘tome Diclofenaco, tome Amoxicilina e tome Paracetamol’. E a culpa é do médico? Não. É do sistema que é patrocinado pela indústria farmacêutica”, acrescentou.
Ainda segundo o especialista, enquanto a indústria farmacêutica está cada vez mais poderosa, com seu faturamento de centenas de bilhões de dólares em alta, as doenças crônicas como diabetes e hipertensão, assim como o câncer, crescem no mesmo ritmo.
“Então, nesse sentido, se eu tenho cada vez mais medicamentos, cada vez mais especializados, tecnológicos, cada vez mais ‘maravilhosos’ e modernos, por que eu não estou resolvendo os problemas de saúde?”, indaga Forjaz.
Omeprazol resolve ou mantém o problema?
Sendo assim, para esclarecer este questionamento, ele retorna ao exemplo do Omeprazol. “A pessoa toma por 20 anos Omeprazol e sempre terá gastrite. E naquele dia que faltar Omeprazol ela vai sentir o estômago dela queimar. A grande pergunta é: ‘ele está resolvendo o problema, ou está mantendo ele pelo maior tempo possível para gerar lucro?”, desafia ele.
“Porque quando eu digo para um aluno meu, que ele pode tomar um suco de batata doce com couve e maçã, e em 15 dias resolver a gastrite de 20 anos, a gente está realmente resolvendo um problema de saúde. Ou seja, a gente não está mascarando. Mas sim, a gente não está criando um placebo para as pessoas. E apesar da medicina convencional querer fazer as plantas medicinais parecerem placebos, na verdade a medicação química é um grande placebo”.
- LEIA TAMBÉM
Assista abaixo a entrevista completa disponível no canal Fernando Beteti – Repórter Saúde:
Foto: Freepik