O estresse é uma resposta natural do corpo a situações desafiadoras, mas quando se torna crônico e prolongado, pode ter sérias consequências para a saúde. O estresse crônico desencadeia uma série de reações no corpo, como a liberação de hormônios, como o cortisol, que, em excesso, podem causar inflamação e danos aos tecidos. Além disso, situações estressantes podem afetar negativamente o sistema imunológico, tornando o organismo mais suscetível a infecções e inflamações.
Portanto, o estresse crônico, se não for gerenciado adequadamente, pode desencadear uma cascata de eventos prejudiciais que, com o tempo, resultam em doenças, algumas, inclusive, bastante perigosas.
É o que explicou ao Canal Fernando Beteti, a psicanalista, escritora e diretora das Faculdades Trilógicas, Dra. Cláudia Bernhardt de Souza Pacheco. Ela destaca, por exemplo, que pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no mínimo no mínimo 90% das pessoas tem uma situação de estresse forte já constatada, o que é um fator determinante para o surgimento de doenças.
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“O estresse, se ele é prolongado, pode comprovadamente criar doenças autoimunes, cânceres, desenvolve
cromossomos recessivos, provoca diabetes, doenças cardíacas, doenças de todo tipo. Porque nós, pela natureza, temos uma coisa como se fosse uma ‘farmácia interior’, nós temos condições, se fosse apenas pela natureza de ir curando todos os nossos Males, inclusive células cancerígenas, desequilíbrios psiconeuroimunológicos, endócrinos e infecções”, esclareceu Cláudia Bernhardt S. Pacheco, que completou.
“As células-tronco que são continuamente produzidas no nosso organismo, elas são chamadas pelo próprio organismo
para agir em nos locais de necessidade. Não vai lá o médico dizer ‘olha, célula-tronco, agora você vai em tal região para refazer um tecido muscular que foi avariado. Isso é um mecanismo natural. Porém, esse estresse quebra esse equilíbrio
emocional, ele quebra esse equilíbrio homeostático. Essas emoções muito fortes e muitas reprimidas, essas agressões da sociedade já adoecida, quebram equilíbrio interno e, sim nós somos capazes de gerar um monte de doenças”, acrescentou.