A Ozonioterapia tem uma extensa lista de aplicações para a saúde. No entanto, os benefícios do Ozônio não se restringem aos humanos. Afinal, a Ozonioterapia ganha cada vez mais espaço também na Medicina Veterinária.
A Philozon é referência em equipamentos e tecnologia relacionadas aos benefícios do Ozônio e ainda colabora na divulgação de informações científicas e comprovadas sobre o assunto. De acordo com a Philozon, a Ozonioterapia é uma terapêutica não farmacológica, que apresenta excelentes resultados quando utilizada em animais. Sendo assim, os principais benefícios se baseiam na ação antimicrobiana, redução do processo inflamatório, analgesia imediata, bioestimulação e facilitação da cicatrização de feridas – leia mais aqui.
Um dos pioneiros em Ozonioterapia Veterinária no Brasil e parceiro da Philozon é Dr. Adriano Caquetti. Em entrevista ao canal Fernando Beteti, o especialista destacou que o Ozônio tem auxiliado de forma importante no tratamento convencional, melhorando a qualidade de vida dos pets.
“Mesmo em doenças que muitas vezes são crônicas, que são degenerativas, a gente consegue promover conforto e bem-estar para o paciente, para que ele consiga conviver com a patologia. São diversos casos, desde problemas ortopédicos até alguns pacientes que não podem fazer cirurgia para corrigir um problema ortopédico, muitas vezes, por terem algum probleminha de coração, no rim, ou no fígado, por exemplo, e que portanto não pode ficar tomando muitos remédios”.
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De acordo com o Dr. Adriano Caquetti, pets mais idosos podem apresentar patologias como, por exemplo, dor na coluna ou artrose por causa de displasia de quadril. “Esses pacientes, muitas vezes, não podem fazer uso de anti-inflamatório, de analgésico, de medicações fortes. Isso porque às vezes a gente melhora o problema ortopédico, dá um alívio. Mas por outro lado, acaba forçando o rim, fígado e causando outras patologias que acabam sobrecarregando outros órgãos que podem causar até a morte”, diz ele.
“Então o ozônio acaba desenvolvendo é um bem-estar desses animais, um conforto para esses animais. Isso associado, claro, à medicina convencional, sem que a gente cause dano, sem ter um efeito nocivo para esse paciente”, completa.
Ozonioterapia na Medicina Veterinária: Como é feita a aplicação?
O tratamento por Ozônio é feito por meio da inalação do gás, correto? Errado. “Uma das vias contraindicadas da Ozonioterapia, é a via respiratória. Porque o pulmão tem uma defesa antioxidante muito baixa e o Ozônio, nesse caso, não é indicado por essa via. Nós temos um equipamento. Eu costumo sempre dizer que o equipamento é 50% de qualquer bom ozonioterapeuta. O equipamento é o que vai fornecer as doses adequadas que você precisa para tratar aquele animal”, explica Dr. Adriano Caquetti, ressaltando que esse aparelho utiliza um oxigênio medicinal.
“Isso é muito importante. Não pode utilizar ar ambiente para fazer a terapia no animal. Então, nenhum equipamento médico, nenhum tratamento médico pode utilizar o ar ambiente. Sempre utilizando oxigênio medicinal. Essa máquina quebra as moléculas de oxigênio e reagrupa em ozônio, em O³. Então dentro de uma seringa a gente tem um composto de O² e O³. Assim, dependendo do que a gente precisa, a gente tem as concentrações. Para determinados tratamentos a gente tem determinadas concentrações, essas concentrações geram doses. Cada paciente tem a indicação de acordo com a avaliação que a gente faz, como o nível de estresse oxidativo, patologia, alguns exames clínicos. A gente determina protocolos com doses para esse paciente”, esclarece ele.
Nesse sentido, há uma máquina específica que converte esse oxigênio medicinal em Ozônio. “Então, a gente aplica de diversas formas. Por exemplo, o paciente tem problema de coluna. A gente aplica no local onde ele tem uma hérnia, por exemplo, ou no local onde ele tem uma artrose. A gente pode fazer desde intramuscular, dentro do músculo, subcutâneo e até dentro da articulação que a gente chama de intra-articular. Existe também a via retal, que a gente utiliza para melhorar todo efeito metabólico do corpo. Isso é para que o paciente se beneficie como um todo”, completa.