‘Perdemos um gênio da medicina, mas seu legado já salvou milhares de vidas, inclusive da minha filha’

Um dos grandes médicos estudiosos sobre a saúde do coração foi o norte-americano, Dr. Stephen Sinatra. Considerado um gênio da medicina e “pai” de uma fórmula inovadora para a saúde cardíaca, ele morreu dia 19 de junho, aos 75 anos (veja a entrevista com ele publicada no canal Fernando Beteti – Repórter Saúde).

A morte dele gerou grande comoção entre aqueles que tiveram a vida transformada graças ao seu legado – veja no decorrer da matéria como ele transformou a vida da minha família. E entre as grandes descobertas de Stephen Sinatra está uma grande aliada para garantir saúde e energia ao coração, Trata-se da Cardiologia Metabólica, um método de tratamento de doenças cardíacas responsável por tirar milhares de pessoas do fila do transplante e que apesar de ganhar cada vez mais espaço nos principais centros médicos espalhados pelo mundo ainda é pouco conhecido no Brasil.

A técnica, então, foi desenvolvida pelo cardiologista, Dr. Stephen Sinatra. Em entrevista realizada com ele na cidade de Tampa, na Flórida (Estados Unidos), o médico explicou que após tratar milhares de pacientes com problemas do coração com dietas, drogas farmacêuticas e exercícios, ele percebeu que precisava de “algo mais”.

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“A Cardiologia Metabólica gera energia e a coloca em uma direção preferencial. Ela apoia e suporta produção de ATP (trifosfato de adenosina), que em minha opinião é a força vital. O ATP alimenta as mitocôndrias, fundamentais para gerar energia para as células. Hoje sabemos que um terço do peso do coração é composto por mitocôndrias. O coração tem mais mitocôndrias por célula do que qualquer outro órgão, inclusive o cérebro. Para mim fez muito sentido alimentar a mitocôndria para ter um coração mais saudável”, explica ele, que é referência na medicina cardíaca.

Cardiologia Metabólica

A Cardiologia Metabólica combina Coenzima Q-10, L-Carnitina, Magnésio Dimalato e D-Ribose, um quarteto poderoso, batizado de “Solução de Sinatra” e somente conquistado por meio de dosagens e elementos cuidadosamente estudados por Dr. Sinatra.

“Feita pelo próprio corpo, Coenzima Q10 é vital. Ela tem o papel de afinar o sangue, atua estabilizadora da membrana do cérebro, ajuda a retardar o envelhecimento. A Coenzima Q10 age dentro das mitocôndrias. Essa substância ajuda a mover e a regenerar o ATP”, explica ele, destacando, ainda, a importância dos outros três elementos para aplicação da Cardiologia Metabólica.

“A L-Carnitina é muito importante para ajuda a transportar gordura. Ela funciona como uma transportadora: leva a gordura para dentro da célula e tira aquilo que pode ser toxinas. Já a D-Ribose, também feita pelo nosso corpo, é um açúcar de cinco pontas. Trata-se do centro da molécula do ATP. Por fim, o Magnésio é um nutriente vital envolvido em pelo menos 300 reações enzimáticas no nosso corpo. Muitas pessoas têm hipertensão porque contam com baixos níveis de Magnésio no corpo”, completa.

Assista à entrevista desse gênio da medicina:

Comprovando os resultados

Eu, Fernando Beteti, inclusive, tenho enorme gratidão ao legado de Dr. Sinatra. Isso porque presenciei de perto o que a Cardiologia Metabólica é capaz de proporcionar. Há 19 anos, minha filha, Priscila, nasceu com cardiopatia congênita grave e atresia da artéria pulmonar com tetralogia de Fallot.

Os médicos diagnosticaram que a então recém-nascida necessitava de transplante e calcularam que não passaria dos seis meses de vida. Eles só não contavam com a perseverança de um pai em buscar a cura para a filha e com a eficiência do método criado por Dr. Sinatra.

Priscila já tinha de sete para oito anos quando entrevistei o médico, cardiologista, conferencista e escritor Lair Ribeiro, conhecido por apresentar uma visão alternativa de Medicina. A recomendação foi aderir aos princípios da Cardiologia Metabólica, que após 4 meses transformou a saúde de Priscila.

Sim, infelizmente, com a morte de Dr. Stephen Sinatra, perdemos um gênio da medicina. Mas seu legado ninguém vai apagar. Por isso,obrigado, Dr. Stephen Sinatra!