Hector Harvey, de 10 anos, precisou passar por uma cirurgia de emergência após sofrer queimaduras severas nos ombros e braços durante suas férias em Cabo Verde no fim de agosto. O caso ocorreu após o uso de um protetor solar comprado no resort onde a família estava hospedada. A criança usava um protetor solar, que a família não sabia, mas estava fora da validade ou era falsificado
A mãe de Hector, Natalie Harvey, contou ao Nottingham Post que, inicialmente, o plano era ficar no quarto, já que não tinham protetor solar, mas o filho queria aproveitar o último dia de férias para brincar na piscina com amigos. “Ficamos sem protetor solar, então meu parceiro Ben comprou um na loja do resort. Era fator 90 e pensamos ‘Que ótimo, vai durar o dia todo'”, relatou Natalie, de 47 anos.
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As queimaduras não foram imediatas. Apenas no voo de retorno para casa, na Inglaterra, Hector começou a passar mal. “Ele vomitou no avião e eu o estava resfriando com algumas toalhas e gelo”, relembrou a mãe. Ao chegarem no Aeroporto Internacional de Birmingham, em 24 de agosto, Natalie acionou os serviços médicos de emergência, e Hector foi levado ao Queen’s Medical Centre, onde médicos constataram bolhas de até 8 cm cobrindo boa parte do corpo do garoto.
“Ele tinha bolhas de 8 cm de largura e cheias de água, foi horrível. Estávamos pensando no que tinha dado errado, pois ele estava usando protetor solar”, explicou Natalie, que também revelou o medo de que as bolhas se rompessem e causassem mais danos. Segundo os médicos, o protetor solar pode ter sido um produto vencido ou com defeito de fabricação, apesar da embalagem apresentar uma data de validade ainda vigente. Ben, parceiro de Natalie, também usou o produto e teve queimaduras, porém de menor gravidade.
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Na manhã seguinte, Hector foi levado para uma cirurgia para remover as bolhas com segurança. O procedimento durou cerca de cinco horas. “O que meu pobre filho passou é de partir o coração”, desabafou Natalie, que se culpou pelo ocorrido. “Ele estava nadando com tubarões e viu tartarugas botando ovos, mas tudo foi arruinado por causa do trauma. Eu só consigo pensar no meu filho queimado”, lamentou a mãe.
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O incidente está sendo investigado pela empresa de turismo TUI, responsável pelas férias da família no arquipélago africano.
Com informações do Extra