O relato de uma jovem australiana tem causado comoção em várias partes do mundo. Natalie Fornasier, de 28 anos, foi diagnosticada com câncer de pele após investigar uma verruga que apareceu em um dos dedos do pé. A descoberta foi há oito anos, mas, com a evolução da doença, atualmente ela passa por cuidados paliativos.
Os últimos quatro meses foram brutais. No final de julho, recebi a notícia de que meu câncer já era terminal e tinha meses de vida. (…) entrei no buraco mais profundo da depressão que já experimentei. Todos os dias, nos últimos quatro meses, chorei e gritei. (…) Já chorei pela minha família. Já chorei até ficar rouca de medo da morte. Gritei pelos filhos que nunca teria, pelo envelhecimento, pelos meus amigos, pela vida que deveria viver”, escreveu ela.
“Não é fácil admitir que estou morrendo. Aos 28 anos… tudo parece errado. As conversas que tive, os planos que tive que fazer, os lugares onde meus pensamentos foram e ainda estão indo – nada disso é natural. É doloroso”, completou.
A mulher compartilha o seu dia a dia nas redes sociais. No entanto, com a piora no estado de saúde, começou uma campanha de financiamento coletivo para cobrir as despesas do funeral e do enterro.
Câncer de pele
Trata-se de um tumor que atinge a pele. Além disso, é o câncer mais frequente no Brasil e no mundo.
Sendo assim, o câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas:
- Câncer de pele melanoma: tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos;
- Câncer de pele não melanoma: mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no País.
Os principais sintomas do câncer de pele são:
- Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou ainda que sangram;
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
- Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
Com informações do Ministério da Saúde.