A terapia floral é importante para lidar nos tratamentos de distúrbios emocionais, mentais e comportamentais. Nesse sentido, você sabia que os florais também podem ser grandes aliados contra as compulsões?
Os Florais de Minas, com fundação em 1989 por Breno Marques da Silva e Ednamara Batista Vasconcelos e Marques, são referência na terapia floral. Em entrevista ao canal Fernando Beteti, Edmara lembra que a compulsão é definida como uma atividade repetitiva, excessiva e é dividida em alguns tipos.
“As compulsões podem ser diversas e se caracterizam por um exagero, uma ação impulsiva, uma obsessão por alguma questão que não está bem resolvida dentro de nós. A compulsão pode surgir com a ideia de compensar uma carência interna, que pode ser afetiva, uma ansiedade, um estresse, uma atenção, uma frustração. Mas, a compulsão também é uma forma de recompensar o indivíduo por uma tarefa que ele executa sem estar com a alma entregue àquela tarefa. (…) Naturalmente, nós estamos falando aqui de compulsão como ato exagerado de comer, de beber, de fazer sexo, das compras, dos jogos, das aventuras”, ensinou ela, lembrando ainda da compulsão estética.
“É uma compulsão muito atual. A compulsão pela estética, pela forma, pela cirurgia, pela deformação do corpo físico. Tudo isso para suprir e compensar carências. Uma falta de ‘nutrição da alma'”, completou.
No entanto, será que as plantas, por meio da terapia floral, podem mesmo ajudar no tratamento de questões como esta? Breno Marques da Silva assegura que sim e dá como exemplo a planta ideal para a compulsão alimentar. De acordo com ele, trata-se de fruta-do-lobo, ou lobeira, muito comum nos pastos.
Breno ensina que em muitos casos é possível compreender uma planta e suas funções pelos animais que a consomem. “Talvez
o mais importante frequentador desta planta (fruta-do-lobo) é o lobo-guará. Tanto que se ele não come do fruto da lobeira, se desenvolve no sistema renal dele um parasita que compromete a sua saúde. Mas, o que que o lobo significa no simbolismo universal? A voracidade, o lobo é insaciável. Até nos contos de fada vocês observamos isso”.
Além disso, ele destacou também outro grande consumidor dessa planta: o boi, o que também revela um significado importante. “O boi é um ruminante. Ele come, engole, devolve… então, a comida fica atravessando para lá e para cá na sua garganta. Quando ele encontra esta fruta ele fica tão encantado com ela, que não espera a fruta nem amadurecer. E lá no miolo da fruta-do-lobo, ela dá uma sementinhas que parecem grãos de arroz, mas que ficam ainda endurecidas. Essa fruta
amadurece de fora para dentro, então ela começa a exalar aquele cheiro que é uma mistura de morango com maçã e o gado
fica atraído. O gado começa a mastigar, comer a lobeira e a engolir. E nesse processo de ruminar o caroço que às vezes ainda está duro, ele entala na garganta do boi e ele morre entalado. Ele literalmente morre pela boca, ele morre
pela garganta. Olhe a metáfora disso!”, completou.
Quer saber tudo sobre esse assunto e sobre os Florais de Minas? Assista a entrevista de Ednamara Batista e Breno Marques ao canal Fernando Beteti:
Como é a terapia floral
Os fundadores dos Florais de Minas explicaram que essa terapia faz uso de essências de flores que agem para o equilíbrio do comportamento, dos pensamentos e das emoções
“Com essa terapia, partimos do princípio de que a flor há de equilibrar comportamentos que não estejam bem harmonizados, ou seja, que estejam desequilibrados”, esclareceu Breno Marques da Silva.
Ednamara destaca que trata-se de uma bebida saudável. “Basta tomar em gotas para acionar a virtude que está latente você. Além disso, a terapia floral age independentemente da crença. Eis que age na veterinária, em pessoas que estão em estado de coma, recém-nascidos e doentes mentais”, exemplifica.
Sendo assim, florais são elaborados a partir de diferentes flores e atuam em potencialidades do indivíduo. Mas, qual o resultado disso? Equilíbrio, bem-estar e harmonia entre a alma e o corpo.