Um júri federal em Detroit, Michigan, concedeu mais de 12 milhões de dólares em uma decisão histórica favorável a Lisa Domski, ex-funcionária de uma seguradora. Ela foi demitida por negar tomar vacina contra a Covid-19.
Com mais de 30 anos de serviço na empresa, Domski alegou ter sido vítima de discriminação religiosa. Sua defesa argumentou que a política de vacinação obrigatória da seguradora, implementada em 2021, violava suas crenças católicas. Durante o período da pandemia, Domski trabalhou remotamente e, segundo seu advogado, Jon Marko, “não representava perigo para ninguém” ao não estar fisicamente presente no ambiente corporativo.
Domski receberá 10 milhões de dólares em danos punitivos, conforme o veredicto. A indenização inclui cerca de 1,7 milhão de dólares por salários perdidos e mais 1 milhão de dólares destinados a reparar danos não econômicos, como sofrimento emocional.
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A empresa, por sua vez, rejeitou as alegações de discriminação e sustentou que Domski não conseguiu provar possuir uma convicção religiosa legítima contra a vacinação. Em um comunicado oficial, a seguradora afirmou estar desapontada com o veredicto e revelou que está analisando suas opções legais para os próximos passos.
As informações são do AP