O papel da mulher passou por transformações significativas ao longo da história, evoluindo de restrições tradicionais para uma crescente participação em todas as esferas da sociedade. Nesse mundo atual, porém, as mulheres enfrentam um crescente desafio em relação à saúde física e mental, devido ao estresse e às pressões que muitas vezes acompanham múltiplos papéis e responsabilidades.
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Dra. Cláudia Bernhardt S. Pacheco é psicanalista, escritora e diretora das Faculdades Trilógicas. Em entrevista ao canal Fernando Beteti, ela destacou o desafio enfrentados pelas mulheres, sobretudo neste tempo de crises.
“As mulheres estão sofrendo e pensando sobre a necessidade de se conhecerem melhor. Elas eu aguentam mais o sofrimento, crise de pânico, crise de ansiedade, doenças orgânicas, depressão. Elas devem estar pensando ‘eu vou me conhecer, vou ver o que que está acontecendo dentro de mim, porque eu gostaria de ser feliz e realmente nada dá certo na minha vida. Eu troco de parceiro e eu continuo infeliz'”, relatou.
Assim, de acordo com Dra. Cláudia Bernhardt S. Pacheco, o grande problema, que acompanha as mulheres desde o início dos tempos é a inveja. “Uma mulher invejosa acha que ela é lixo, que ela é sempre feia, que devia ter nascido com cabelo diferente, com a estatura diferente, em uma família diferente, com olho diferente, com a cintura diferente, com as pernas diferentes. Ou, ela acha que não tem inteligência. Enfim, sempre para a mulheres ela vê os outros melhores. Ou seja, acontece que ela não aproveita o que ela tem. Ela não aproveita o bom marido que ela tem, as qualidades dos filhos, do marido,
da família, do país. Ela morre de medo de ser feliz. Morre de medo de dar afeto e de sentir afeto”.
Quer entender mais sobre essa análise das mulheres em tempos de crise? Assista a entrevista completa abaixo: