De maneira técnica, o vocábulo “doença” denota uma situação ou estado anômalo que influencia a operação regular do corpo humano, de um ser animal ou de uma planta. Esse estado pode se manifestar por meio de sintomas físicos ou mentais, mudanças fisiológicas ou bioquímicas, ou pela presença de agentes patogênicos, como bactérias, vírus ou parasitas. Contudo, o estresse também é determinante para o surgimento de doenças, e dos mais variados tipos.
É o que explicou ao Canal Fernando Beteti, a psicanalista, escritora e diretora das Faculdades Trilógicas, Dra. Cláudia Bernhardt de Souza Pacheco. Ela destaca, por exemplo, que pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no mínimo no mínimo 90% das pessoas tem uma situação de estresse forte já constatada, o que é um fator determinante para o surgimento de doenças.
- Receba os conteúdos de Fernando Beteti pelo WhatsApp
- Receba os conteúdos de Fernando Beteti pelo Telegram
“O estresse, se ele é prolongado, pode comprovadamente criar doenças autoimunes, cânceres, desenvolve
cromossomos recessivos, provoca diabetes, doenças cardíacas, doenças de todo tipo. Porque nós, pela natureza, temos uma coisa como se fosse uma ‘farmácia interior’, nós temos condições, se fosse apenas pela natureza de ir curando todos os nossos Males, inclusive células cancerígenas, desequilíbrios psiconeuroimunológicos, endócrinos e infecções”, esclareceu Cláudia Bernhardt S. Pacheco, que completou.
“As células-tronco que são continuamente produzidas no nosso organismo, elas são chamadas pelo próprio organismo
para agir em nos locais de necessidade. Não vai lá o médico dizer ‘olha, célula-tronco, agora você vai em tal região para refazer um tecido muscular que foi avariado. Isso é um mecanismo natural. Porém, esse estresse quebra esse equilíbrio
emocional, ele quebra esse equilíbrio homeostático. Essas emoções muito fortes e muitas reprimidas, essas agressões da sociedade já adoecida, quebram equilíbrio interno e, sim nós somos capazes de gerar um monte de doenças”, acrescentou.