“Haja coração!” Quando o assunto é Copa do Mundo, o bordão do narrador Galvão Bueno serve de alerta também na área da saúde. Isso porque um estudo da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto mostrou que há um aumento de 4% a 8% nos casos de infarto durante os jogos da seleção brasileira em mundiais.
O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por causa da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.
A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las. Ou seja, na maioria dos casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.
Além disso, estima-se que aproximadamente 15% dos casos de infarto são causados por uma situação de estresse repentino e muito forte, desencadeado pelo fechamento das artérias coronarianas.
O infarto pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo de qual artéria foi obstruída. Em casos raros o infarto pode acontecer por contração da artéria, interrompendo o fluxo de sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que se aloja no interior dos vasos.
Sintomas
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O principal sintoma é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Portanto, esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax. Esses sinais costumam ser acompanhados de suor frio, palidez, falta de ar, sensação de desmaio. Em idosos, o principal sintoma pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome, semelhante à dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente. Nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ocorrer sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito apresentado por esses pacientes.
Fatores de risco
Os principais inimigos do infarto são o tabagismo e o colesterol em excesso. Pois podem se acumular e levar à formação de placas de gordura, hipertensão, obesidade, estresse, depressão e diabetes. Os diabéticos têm duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.
Tratamento:
Infarto é uma emergência que exige cuidados médicos o mais rápido possível. Sendo assim, identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa infartada.
Prevenção para a saúde do coração
Além da prática regular de exercícios físicos, alimentação adequada e cessação do tabagismo, a prevenção de doenças como a aterosclerose, diabetes e obesidade são fundamentais para evitar o entupimento das artérias e consequente infarto.
Com informações da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
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