Na hora de optar pelo jejum intermitente, não basta apenas “fechar a boca”. É preciso estar atento a uma série de orientações para alcançar os resultados desejados. A Dra. Amarantha Ribas é médica com mais de 15 anos de experiência além de mentora de jejum,alimentação vegetal e estilo de vida natural e explica que muitos pensam que estão fazendo jejum, mas na verdade estão apenas passando fome.
“Passar fome e jejuar são coisas diferentes. Há estudos mostrando que o jejum programado, pensado, precisa ser ‘casado’ com uma alimentação adequada. É preciso pensar em suplementação (veja aqui linha completa de suplementos), pensar em um estilo de vida saudável e encaixar o jejum nessa mudança”, disse ele em entrevista ao canal Fernando Beteti – Repórter Saúde no YouTube.
Para o jejum trazer resultados satisfatórios, ele deve durar pelo menos 12 horas entre as refeições. “Pela minha experiência, com meus pacientes mentorados, muitos não conseguem ficar muito tempo sem comer, passam mal. (…) Então você tem que passar por um processo de readaptação, até que você consiga colocar os seus hábitos dentro de uma matriz funcional”, ensinou ela.
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Jejum faz parte da nossa natureza
Amarantha explica que o jejum sempre existiu na história da humanidade. “Se a gente voltar na história, na biologia da história, em dois milhões de anos de evolução, a gente vai ver que sempre houve períodos de escassez na humanidade sempre foi assim. (…) A escassez existia de modo natural. O que a natureza fez para que a gente sobrevivesse como espécie? ela desenvolveu um mecanismo de reciclagem, vamos dizer assim”, comentou ela.
Atualmente, segundo Amarantha, uma das recomendações mais comuns é que as pessoas se alimentem de três em três horas, às vezes até em intervalos menores. Porém, ela destaca que a alimentação exige muita energia do organismo. Assim sendo, quando o jejum interrompe esse processo, os benefícios são muitos.
“Quando a gente inclui o jejum, o que acontece? O organismo recicla. Ele pega células que não funcionam e jogam fora. Pega as sujeiras celulares e joga fora. Pega as organelas que não prestam e jogam fora. Além disso, células são regeneradas”, afirmou a especialista, acrescentando que até a capacidade mental é aguçada.
“Pensando em termos de natureza, o que uma pessoa com fome iria fazer no meio de uma floresta? Buscar formas de se alimentar. Então, aguça a capacidade mental, utiliza os estoques de energia e começa a funcionar com a gordura e não simplesmente com o açúcar como a gente é acostumado, hoje em dia, a funcionar o nosso corpo”, completou Amarantha, em entrevista ao canal Fernando Beteti – Repórter Saúde no YouTube.
Para ver na íntegra esse bate-papo, saber mais se você está fazendo jejum ou apenas passando fome e, e descobrir a importância de jejuam, assista abaixo.
Foto: Freepik