Um em cada cem nascidos tem cardiopatia congênita. Os dados são da American Heart Association e apontam que o número de doentes, por ano, chega a 1,35 milhão. Um dos grandes médicos estudiosos sobre a saúde do coração foi o norte-americano, Dr. Stephen Sinatra, que morreu dia 19 de junho, aos 75 anos (veja a entrevista com ele publicada no canal Fernando Beteti – Repórter Saúde).
Dr. Stephen Sinatra desenvolveu a Solução de Sinatra, que faz parte do conceito de Cardiologia Metabólica. Trata-se de um método desenvolvido que trata os pacientes com a associação de suplementos nutricionais em vez de medicamentos. Quem estuda de perto a vida e a obra de Dr. Stephen Sinatra é Leandra Sá de Lima, farmacêutica, palestrante e apaixonada por Cosmética Consciente e Suplementação.
“Stephen Sinatra falava que as intervenções cirúrgicas são muito boas, foram muito úteis, mas que chega um ponto que não podem ajudar mais, que já não tem jeito de fazer mais um ‘remendo’. Ele começou a estudar o que que esse coração precisava para se manter funcionando. E aí ele chegou na solução”, afirmou ela ao canal Fernando Beteti – Repórter Saúde, destacando que os nutrientes combinados pelo especialista foram Coenzima Q10 (CoQ10), Magnésio, L-Carnitina e D-Ribose.
- Leia também
“Juntos, eles são importantíssimos para produção de energia cardíaca e não levavam energia só ao coração e sim todas as células. Stephen Sinatra começou a aplicar isso na cardiologia e a obter resultados por mais de 30 anos seguidos”, completou.
Benefícios da Solução de Sinatra
Sendo assim, a Solução de Sinatra (“The Sinatra Solution”) é responsável por tirar milhares de pessoas da fila de transplante e por devolver qualidade de vida para quem sofre de doenças de coração. A solução, inclusive, foi a responsável por transformar a saúde de Priscila, filha de Fernando Beteti.
Assista a entrevista com Leandra Sá de Lima e conheça mais sobre Stephen Sinatra e a solução desenvolvida pelo médico:
Panorama
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 130 milhões de crianças no mundo têm algum tipo de cardiopatia congênita. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano – dessas, cerca de 23 mil precisarão de cirurgia para tratar o problema. Além disso, nas regiões Sul e Sudeste, aproximadamente 80% das crianças cardiopatas são diagnosticadas e tratadas. O cenário no Norte e Nordeste é o oposto, no qual até 80% dessas crianças não conseguem diagnóstico nem tratamento.
Em muitos casos, as famílias só identificam que o bebê tem algum problema no coração após o nascimento. Ou seja, quando o teste do coraçãozinho é realizado. Realizado nos primeiros dias de vida, ainda na maternidade, o exame é feito com um oxímetro, pois é ele que mede o nível de oxigênio no sangue do bebê e seus batimentos cardíacos. Contudo, o teste é de baixo custo, rápido, não invasivo, indolor e obrigatório, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Com Agência Brasil
Foto da capa: Freepik