O frango é uma das proteínas mais populares na mesa dos brasileiros. Por ser uma opção saudável e acessível, é amplamente consumido em diversas receitas do dia a dia. Contudo, segundo especialistas, a carne de frango industrializado pode esconder riscos significativos à saúde.
Em entrevista ao canal Fernando Beteti, o professor Alexandre Távola, da Nova Ciência, chamou a atenção para um problema grave: “O frango industrializado pode ser considerado a carne mais contaminada que existe.” Mas quais são os fatores que tornam o consumo frequente dessa carne um perigo para a saúde?
O impacto dos antibióticos na criação de frangos
Uma das principais questões levantadas na entrevista foi o uso intensivo de antibióticos na criação de frangos em granjas. Essas aves são frequentemente mantidas em ambientes superlotados, o que aumenta o risco de propagação de doenças. Para minimizar esse problema, os produtores recorrem à administração preventiva de antibióticos, mesmo quando os animais não estão doentes.
Essa prática, embora comum, apresenta riscos para a saúde humana. Ao consumir carne de frango industrializada, acabamos ingerindo traços desses medicamentos. A longo prazo, isso pode levar ao desenvolvimento da resistência a antibióticos em humanos, dificultando o tratamento de infecções.
Além disso, o uso excessivo de antibióticos compromete a qualidade da carne, que pode conter substâncias químicas prejudiciais ao organismo.
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Contaminação e Ômega-6 em Excesso
Além dos antibióticos, os frangos criados industrialmente são uma fonte rica de ácidos graxos ômega-6, que, embora sejam essenciais em pequenas quantidades, podem causar inflamações no corpo quando consumidos em excesso. O desequilíbrio entre ômega-6 e ômega-3 na dieta moderna tem sido associado a uma série de problemas de saúde, como doenças cardíacas, obesidade e inflamações crônicas.
Portanto, o frango que muitas vezes é escolhido por ser “mais saudável” pode estar contribuindo para o aumento de doenças crônicas silenciosas, graças ao seu alto teor de ômega-6 e à contaminação por antibióticos. Esse desequilíbrio é uma preocupação crescente entre especialistas em saúde, que recomendam uma análise mais cuidadosa da origem dos alimentos que consumimos.
Carne de Frango Industrial: Um Alimento Contaminado
Outro ponto alarmante discutido na live foi a contaminação bacteriana nos frangos. A proximidade entre os animais nas granjas facilita a disseminação de doenças. Mesmo com o uso de antibióticos, as condições precárias de criação podem levar à presença de bactérias e parasitas na carne que chega aos nossos pratos.
O preparo inadequado da carne também pode agravar o problema. Quando não cozida corretamente, a carne pode carregar esses agentes nocivos para o organismo humano, causando infecções e problemas digestivos. Isso é especialmente perigoso em ambientes como restaurantes, onde o controle sobre o preparo dos alimentos pode ser mais limitado.
O Que Podemos Fazer?
Diante de tantas preocupações com a carne de frango industrial, surge a questão: como nos proteger? A primeira recomendação é optar por frangos orgânicos sempre que possível. Esses frangos são criados em condições mais naturais, sem o uso excessivo de antibióticos e com maior controle sobre a alimentação e o ambiente.
Outra dica importante é prestar atenção ao preparo dos alimentos. Cozinhar o frango completamente é essencial para eliminar possíveis bactérias e parasitas presentes na carne. Evitar o consumo de carnes mal cozidas, especialmente em restaurantes, pode ser uma forma eficaz de reduzir o risco de contaminação.
Embora o frango continue sendo uma das proteínas mais acessíveis e consumidas no país, as informações apresentadas na live nos fazem refletir sobre a qualidade dos alimentos que colocamos em nossos pratos. O uso excessivo de antibióticos, a contaminação bacteriana e o desequilíbrio entre ômega-6 e ômega-3 são questões sérias que não podem ser ignoradas.
Para proteger nossa saúde, é crucial estar mais atento à procedência dos alimentos e fazer escolhas mais conscientes, optando por produtos orgânicos e priorizando o preparo adequado da carne. Estamos realmente sendo envenenados pelo que comemos? A resposta pode estar na nossa próxima refeição.