Sintomas que parecem simples, como o aumento da fome e da sede, podem ser sinais de alerta para uma condição séria – a diabetes, conhecida como o “assassino silencioso”. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, a incidência dessa doença aumentou 16% globalmente entre 2019 e 2021. Isso se traduz em um acréscimo de 74 milhões de pessoas afetadas, totalizando 537 milhões de adultos em todo o mundo até 2021. No Brasil, estima-se que 16,8 milhões de indivíduos vivam com diabetes, o que representa cerca de 7% da população.
Por que a diabetes é uma doença silenciosa?
A diabetes é frequentemente chamada de “assassino silencioso” devido à sua capacidade de desenvolver complicações graves sem causar sintomas óbvios em estágios iniciais. Muitas pessoas com diabetes tipo 2, por exemplo, podem não perceber que têm a doença por anos, pois os sintomas podem ser leves ou até mesmo ausentes.
Enquanto a diabetes progride, os níveis elevados de glicose no sangue podem danificar gradualmente os vasos sanguíneos e os órgãos internos, aumentando o risco de complicações como doenças cardíacas, derrame, problemas nos rins, danos nos nervos, perda de visão e até mesmo amputações.
O fato de que muitas dessas complicações podem se desenvolver ao longo do tempo, sem sintomas evidentes em estágios iniciais, é o que torna a diabetes um “assassino silencioso”. Portanto, é crucial fazer exames de rotina e monitorar os níveis de glicose no sangue regularmente para detectar e tratar a diabetes precocemente, reduzindo assim o risco de complicações graves.
Além do aumento da fome e da sede, outros sintomas podem indicar a presença da diabetes, uma doença tão perigosa, quanto silenciosa. São eles:
Sintomas do diabetes tipo 1:
- Fome frequente;
- Sede constante;
- Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
- Perda de peso;
- Fraqueza;
- Fadiga;
- Mudanças de humor;
- Náusea e vômito.
Sintomas do diabetes tipo 2:
- Fome frequente;
- Sede constante;
- Formigamento nos pés e mãos;
- Vontade de urinar diversas vezes;
- Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
- Feridas que demoram para cicatrizar;
- Visão embaçada.
Diabetes tem cura?
Mas será que a diabetes tem cura? O médico, escritor best-sellers e conferencista Lair Ribeiro não tem dúvidas. Para ele, a resposta é: SIM. De acordo com Dr. Lair, a diabetes do tipo 2 é uma doença nutricional e, portanto, deve ser tratada como tal.
“O paciente diabético tem que primeiro mudar qualidade de vida dele. Enquanto ele não mudar a alimentação dele, enquanto ele não mudar qualidade de vida dele, não interessa o remédio caro que ele vai comprar. Ou seja, ele não vai resolver o problema. O remédio aí é coadjuvante”, diz.
Sendo assim, o especialista reforça que a solução do problema passa necessariamente pela mudança na alimentação.
” Portanto, é importante ele saber que tem que comer menos carboidrato possível. Ele tem que abrir mão do pão, do macarrão, das farinhas, em geral, pois isso tudo vai virar glicose”. O caminho, explica Lair, é uma dieta a base de proteína e gordura.
Basta controlar a glicemia?
Dessa forma, basta ter a glicemia controlada, certo? Errado! “Se você está com a glicemia controlada por remédio, vou lhe explicar o que acontece. O que é mais nobre? O sangue ou o que está dentro da célula. A função do sangue é levar nutrientes para abastecer as células. Dentro da célula estão o núcleo, a molécula mais importante do corpo, que é o DNA, as organelas mitocôndrias, ribossomos. Resumindo, tudo que tem nobreza está dentro da célula”, relata Lair Ribeiro.
“Então, se eu estou com sangue com açúcar elevado. O que que eu faço? Eu dou um remédio para enfiar essa açúcar
para dentro da célula. Eu tirei o açúcar de um lugar menos nobre e empurrei esse açúcar para o lugar mais nobre. Nessa perspectiva, o ribossomo não vai conseguir funcionar, o núcleo e et… isso porque está cheio de açúcar lá dentro. Você acha que isso é solução? Isso para mim enxugar gelo”.
Suplementos aliados contra a doença
A suplementação colabora para o tratamento e prevenção da diabetes. Entre os suplementos importantes nessa batalha, está o SupraCromo da NutriGenes (conheça aqui). Agindo como facilitador da ação da insulina no organismo, o picolinato de cromo (ácido picolínico e cromo ) presente na fórmula ajuda a regular o índice glicêmico. Resultado disso? Uma eficiente ação contra diabetes tipo 2.
Com propriedades que reduzem os níveis de colesterol ruim (LDL) e são capazes de aumentar o colesterol bom (HDL), o Cromo Quelato auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, como andina, infarto e acidente vascular cerebral (AVC), entre várias outras.
Além disso, a Vitamina D3 também é fundamental na prevenção à doença. De acordo com cientistas da Universidade do Sul da Austrália, pessoas com bons níveis de vitamina D correm menos risco de ter diabetes. Saiba como obter Vitamina D3 de qualidade.
Mais sobre a doença
A diabetes, conforme o Ministério da Saúde, é decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina, portanto, é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, assim sendo, diabetes. Em suma, caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.
Tipos:
- Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Nessa perspectiva, ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos.
- Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.
- Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Contudo, sua causa exata ainda não é conhecida.
- Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos.
- Podem ser: defeitos genéticos da função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.).
Clique aqui para acompanhar entrevistas completas feitas pelo Repórter Saúde, Fernando Beteti, com Lair Ribeiro, para entender como a diabetes tem cura.
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