Nos últimos anos, cresce a preocupação com substâncias químicas presentes em alimentos e produtos de limpeza. Corantes, conservantes e agrotóxicos podem estar envenenando lentamente a população sem que ela perceba, causando doenças e alterações no comportamento. Em entrevista presencial, no Rio de Janeiro, para o Canal Fernando Beteti, a homeopata e idealizadora da BioFAO, Dra. Míria de Amorim, compartilhou alertas importantes sobre a verdade oculta da indústria alimentícia.
O Perigo nos Alimentos Industrializados
A indústria alimentícia utiliza aditivos sem testes aprofundados, expondo a população a riscos desconhecidos. Leites de caixinha, biscoitos e embutidos contêm altas cargas químicas que podem afetar a saúde a longo prazo. Problemas como distúrbios hormonais, alergias e doenças autoimunes estão entre as consequências do consumo frequente desses produtos.
Produtos de Limpeza: Vilões Invisíveis
Detergentes, amaciantes e desinfetantes possuem compostos químicos agressivos, afetando o sistema respiratório e a pele. Muitas pessoas desenvolvem alergias e problemas de saúde sem saber que a causa pode estar nos produtos usados no dia a dia. Em casos mais graves, a exposição prolongada a essas substâncias pode desencadear reações severas.
Agrotóxicos e Venenos Domésticos
O Brasil está entre os maiores consumidores de agrotóxicos do mundo, e muitas dessas substâncias são proibidas em outros países. O perigo é agravado pela dificuldade de identificação no organismo. Além disso, pesticidas usados para combater mosquitos, como os da campanha contra a dengue, podem causar alterações no sistema nervoso, afetando especialmente crianças.
Impacto dos Químicos na Saúde Mental
Substâncias tóxicas não prejudicam apenas o corpo, mas também a mente. Pacientes intoxicados podem apresentar sintomas como paranoia, crises de pânico e confusão mental. Muitas vezes, médicos tratam apenas os sintomas sem identificar a verdadeira causa, que pode estar na exposição contínua a essas toxinas.
Como se Proteger
Para reduzir a exposição, especialistas recomendam evitar alimentos ultraprocessados, substituir produtos de limpeza por opções naturais, minimizar o uso de pesticidas e buscar acompanhamento especializado para avaliar possíveis intoxicações.