“O médico abiu a porta de acesso ao centro cirúrgico e fui apresentado à Priscila, minha filha caçula que havia acabado de nascer. Foram 30 segundos de alegria. Depois disso o médico me chamou e disse com uma voz baixa: pai, preciso falar com você”. Começava ali, em 3 de junho de 2003, o drama do jornalista especializado em saúde Fernando Beteti e sua família
‘Priscila mudou a minha vida’
Fernando Beteti já era conhecido como jornalista expert em saúde quando sua filha, Priscila nasceu. No entanto, o momento que era para ser de alegria e comemoração deu lugar à angústia e incerteza. Isso porque a pequena foi diagnosticada com cardiopatia congênita grave e atresia da artéria pulmonar com tetralogia de Fallot.
“Tão logo nasceu, Priscila foi submetida a uma série de exames e consultas. O que ouvi dos médicos foi uma sentença de morte para minha filha. Eles disseram que ela, com sorte, não conseguiria sobreviver mais seis meses. Uma das possibilidades para tentar alongar esse período era o transplante. Porém, eliminamos essa alternativa devido aos riscos, que eram muito grandes”, relata Fernando Beteti.
Fernando Beteti não era um profissional da área da saúde, mas estava habituado com os corredores dos hospitais e os centros cirúrgicos. Afinal, foi justamente neste ambiente que ele gravou para seu programa “Centro Cirúrgico” mais de 100 edições e registrou, de perto, centenas de cirurgias.
“Foi exatamente essa experiência que me fez saber os riscos que minha filha corria”, destaca ele, que também comandou o “Programa Repórter Saúde”.
Em meio a tantas incertezas, de duas coisas Fernando Beteti não tinha dúvidas. A primeira: Priscila havia mudado de uma vez por todas a vida dele. A segunda: jamais aceitaria a sentença de morte dada para Priscila.
‘Esperança, seja bem-vinda’
Como todo jornalista que se preze, não faltava a Fernando Beteti faro para investigar e apurar informações. Resolveu, então, usar essa habilidade para tentar descobrir métodos que pudessem salvar a vida de sua filha.
Essa incansável rotina de pesquisas levaram Fernando Beteti ao nome do cardiologista, conferencista e escritor Lair Ribeiro, conhecido por apresentar novas alternativas para a Medicina.
“Em uma das navegadas que fiz na internet, me deparei com um vídeo de Lair. Assisti vários vídeos em sequência, enquanto pensava como era possível um médico ser tão hábil comunicador. Ele batia de frente com nossos hábitos diários errados com tanta propriedade que era impossível não se contagiar. Dei conta que aquele médico seria extremamente útil para o ‘Repórter Saúde’. E tinha certeza que ele também poderia ajudar Priscila”, relata.
Nesta época, Priscila já tinha quase oito anos, mas ainda convivia com o “fantasma” de perder a vida a qualquer instante. Foi após seis meses de tentativas, que Fernando Beteti enfim conseguiu um espaço na concorrida agenda de Lair Ribeiro. O bate-papo que era para durar 15 minutos, alongou-se por uma hora e quarenta minutos.
Fernando Beteti sabia que tinha diante de si alguém com conhecimento diferenciado. Por isso, não hesitou em apresentar o caso de Priscila. “Após a conversa, quebrei o protocolo perguntei como tratar a milha filha”, lembra.
“Com riqueza de detalhes, contei tudo sobre Priscila. Sem sequer conhece-la, Dr. Lair Ribeiro relatou, como se fosse íntimo de nossa família, a medicação que minha filha tomava, os efeitos colaterais e a reação dela aos remédios. Fiquei perplexo. Acontecia ali o meu reencontro com a esperança de ver minha filha saudável.”
Resultados
Lair Ribeiro recomendou o uso da “Solução de Sinatra”. Ela integra o método de tratamento chamado “Cardiologia Metabólica” e foi desenvolvida pelo cardiologista norte-americano, Dr. Stephen Sinatra.
E foi assim que Fernando Beteti conheceu, na prática e diante dos seus olhos, o poder da suplementação. “Quatro meses de uso depois, Priscila já saiu da curva de risco. A saúde dela foi transformada. A menina que vivia cansada, que tinha de três a quatro pneumonias por ano e cada vez mais parecia próxima da morte melhorou e hoje atravessa uma piscina embaixo da água, é acadêmica de Medicina e tem 21 anos”, afirma.