Com sintomas variados, o câncer de cabeça e pescoço é um termo genérico utilizado pela comunidade médica que considera uma série de tumores malignos. Esses tumores podem aparecer na boca, orofaringe, laringe (cordas vocais), nariz, seios nasais, nasofaringe, órbita, pescoço e tireoide.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), tabagismo, etilismo (cerca de 80% dos casos) e infecção pelo HPV são os fatores de risco mais frequentes para o câncer de cabeça e pescoço.
Do mesmo modo, o instituto destaca os principais sinais de quem pode apresentar esse tipo de câncer. Veja a lista:
- Aparecimento nódulos, feridas ou úlceras na boca que não cicatrizam
- Dor de garganta que não melhora.
- Dificuldade para engolir.
- Alterações na voz ou rouquidão.
- Dor de cabeça progressiva.
- Sangramento recorrente no nariz.
O Inca lembra, entretanto, que esses sintomas também podem ser causados por outras condições clínicas. Mas quando então devo me preocupar? A orientação é ligar o sinal de alerta quando eles durarem mais que 21 dias.
As lesões iniciais têm um prognóstico melhor. No entanto, nos estágios avançados, a sobrevida pode cair para menos de 50% em 5 anos.
Além de ficar de olho nos sintomas do câncer de cabeça e pescoço, a prevenção é fundamental. Ela inclui hábitos saudáveis, como evitar fumo e álcool.
Da mesma forma, o Inca pontua que o fumante tem cinco vezes mais chance de desenvolver câncer de cabeça e pescoço. Se associado ao consumo de álcool, o número sobe para dez vezes.
No Brasil, os dados referentes ao diagnóstico de cânceres de cabeça e pescoço, com exceção da tireoide, são alarmantes. Em média, 76% dos casos só são diagnosticados em estágio avançado.
Com informações do Inca
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