Ele faz parte do dia a dia do brasileiro. Assim é o café, que seja em casa ou nos comércios, está sempre à disposição na garrafa térmica para ser consumido. Porém, tomar a bebida uma hora após ser feita, pode não ser benéfico para a saúde.
Apreciado por muitos brasileiros, o café extrai óleos essenciais que conferem seu aroma, sabor e cor característicos. Esses óleos, ao entrarem em contato com o oxigênio, iniciam um processo de oxidação extremamente rápido, que pode ser acelerado quando a bebida está quente e adocicada.
“Segundo estudos, a oxidação começa após 20 minutos e, após uma hora, todos esses óleos essenciais já estão oxidados, liberando uma gordura que faz mal ao organismo, podendo causar azia, dor de estômago, tontura e dor de cabeça. Além disso, a oxidação compromete o sabor e o gosto da bebida”, explica a nutricionista e colunista do GLOBO, Priscilla Primi.
Embora não haja estudos específicos sobre o armazenamento do café em garrafas térmicas, a especialista sugere que o ideal é preparar a bebida em pequenas quantidades e consumi-la em até 20 minutos após o preparo.
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Além da oxidação, há também a degradação da cafeína, que prejudica os benefícios da bebida. O processo de oxidação varia em cada etapa do café, começando, por exemplo, quando o grão é moído. A matéria orgânica presente entra em contato com o oxigênio, alterando os nutrientes do café.
Como resultado, o café embalado e moído disponível nas prateleiras dos supermercados não possui a mesma qualidade. Após a embalagem ser aberta em casa, a oxidação pode se intensificar, comprometendo ainda mais a qualidade da bebida.
Portanto, para garantir um café saboroso e saudável, é fundamental consumi-lo o mais fresco possível, respeitando o tempo ideal de preparo e consumo.
Ao misturar com leite puro e ou de côco, teria a mesma procedência de oxidação?