O amendoim, uma iguaria apreciada em diversas culturas ao redor do globo, tem sido associado ao risco de câncer devido à presença de aflatoxinas. Essas substâncias são produzidas pelos fungos Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus e representam uma preocupação em produtos agrícolas, incluindo o amendoim, devido aos potenciais danos à saúde, incluindo seu potencial carcinogênico.
As aflatoxinas são metabólitos tóxicos secundários gerados por esses fungos em condições específicas, como temperaturas elevadas e umidade, frequentemente encontradas em regiões tropicais e subtropicais, onde o amendoim é cultivado. A aflatoxina mais estudada e prevalente é a aflatoxina B1, reconhecida como uma substância potencialmente carcinogênica para os seres humanos, conforme esclarecido pela Dra. Luciana Fortes, doutora em Naturopatia.
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“O amendoim é o campeão de uma substância altamente cancerígena chamada aflatoxina, que é um grupo de substâncias, na verdade. (…) Eu coloco o amendoim no tipo dos topos. Além do amendoim por si só já ter esse alto grau de contaminação, ainda tem as variações do amendoim. o amendoim é normalmente contaminado por um fungo chamado Aspergillus”.
|Assim, confrme a especialista no assunto, estudos científicos têm associado a exposição prolongada e em níveis significativos de aflatoxinas à ocorrência de cânceres, especialmente hepáticos. A aflatoxina B1 é conhecida por ser metabolizada no fígado humano em um composto altamente reativo que pode se ligar ao DNA, causando danos genéticos e aumentando o risco de desenvolvimento de tumores.
Veja vídeo da Dra. Luciana Fortes sobre o amendoim
A regulação e monitoramento rigorosos são essenciais para mitigar os riscos associados à presença de aflatoxinas no amendoim e em outros produtos alimentícios. Diversas agências reguladoras em todo o mundo estabeleceram limites máximos permitidos para aflatoxinas em alimentos, buscando garantir que os consumidores sejam expostos a níveis seguros dessas substâncias.
Foto: Pixabay