Um estudo da Universidade do Texas em San Antonio, publicado na revista Neurology da Academia Norte-Americana de Neurologia, concluiu que a ingestão de ácidos graxos Ômega 3 pode melhorar a estrutura cerebral e a função cognitiva em pessoas com idades entre 40 e 50 anos.
Esses ácidos graxos podem ser encontrados por meio da suplementação e em alimentos como peixes de água fria, oleoginosas e folhas escuras. A equipe de pesquisa investigou a relação entre as concentrações de ômega nos glóbulos vermelhos e a ressonância magnética e marcadores cognitivos do envelhecimento cerebral em 2.183 participantes.
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Assim, descobriu-se que maiores concentrações dos ácidos graxos foram associadas a volumes hipocampais mais expressivos, uma estrutura do cérebro importante para a aprendizagem e a memória. Além disso, os participantes que consumiram mais alimentos ricos em Ômega 3 apresentaram melhor raciocínio abstrato e capacidade de compreender conceitos complexos usando o pensamento lógico.
Os ácidos graxos foram medidos usando a técnica de cromatografia gasosa, que calculou o índice Ômega 3 como a soma dos ácidos docosahexaenoico (DHA) e eicosapentaenoico (EPA). A teoria é que a constituição da membrana dos neurônios com esses ácidos graxos seja necessária e, portanto, baixas concentrações no organismo podem tornar as células nervosas instáveis.
Além disso, as propriedades anti-inflamatórias do DHA e EPA podem estar relacionadas à proteção do cérebro. Em resumo, aumentar a ingestão de Ômega 3 pode, sim, proteger o cérebro.