Um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), com base em dados do Ministério da Saúde coletados entre janeiro de 2012 e agosto de 2023, revelou uma estatística alarmante: mais de 489 mil brasileiros foram hospitalizados devido à trombose venosa durante este período. Somente no último ano analisado, a média diária de internações ultrapassou 165 pacientes, estabelecendo um recorde para o período.
Especialistas consultados pela Agência Einstein alertam que esses números podem aumentar. A trombose venosa, que ocorre quando um coágulo se forma no interior de uma veia, dificultando ou obstruindo o fluxo sanguíneo de volta ao coração, está associada a fatores cada vez mais comuns, como o envelhecimento da população.
Sedentarismo, uso indiscriminado de hormônios, obesidade, tabagismo, varizes e histórico familiar também são apontados como fatores de risco.
A pandemia de Covid-19 também contribuiu para o aumento de casos de trombose. ““Nos últimos anos, observamos um aumento significativo no número de casos de trombose relacionados ao coronavírus. Hoje, sabemos que a taxa de ocorrência desse problema em pacientes com Covid-19 chega a 16% e pode se manifestar até mesmo em pacientes assintomáticos”, afirma a especialista. Além disso, a pandemia levou muitas pessoas a ficarem internadas por longos períodos, o que contribuiu para o sedentarismo”, afirma a afirma a cirurgiã vascular Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e do American College of Lifestyle Medicine.
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Os sintomas da trombose venosa profunda incluem dor e inchaço na perna afetada, vermelhidão ou calor na pele, veias dilatadas e dor ao toque. O tratamento envolve medicamentos anticoagulantes para diminuir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo, além de prevenir a formação de novos coágulos.
O diagnóstico precoce é crucial para minimizar os riscos de complicações, como a migração do coágulo para as artérias do pulmão, que pode causar hipertensão pulmonar.
Prevenir a trombose envolve algumas medidas importantes. Aqui estão algumas dicas para reduzir o risco:
- Movimente-se regularmente: Se você passa muito tempo sentado ou em uma posição imóvel, levante-se e movimente as pernas a cada hora. Isso ajuda a manter o fluxo sanguíneo.
- Atividade física: Pratique exercícios regularmente para melhorar a circulação sanguínea. Caminhar, nadar e alongar-se são boas opções.
- Hidratação: Beba bastante água para manter o sangue fluindo adequadamente.
- Evite o tabagismo: O tabagismo aumenta o risco de trombose. Se você fuma, considere parar.
- Controle o peso: A obesidade está associada ao aumento do risco de trombose. Mantenha um peso saudável.
- Use meias de compressão: Especialmente se você tem histórico de trombose ou passa muito tempo sentado, usar meias elásticas de compressão pode ajudar a prevenir.
- Converse com seu médico: Se você tem fatores de risco, como histórico familiar ou uso de hormônios, consulte um médico para orientações específicas.
Com informações da Agência Einstein
Ahhh sim culpa do covid e não daquela substância milagrosa injetada no povão.
Ótimos esclarecimentos, teve muita gente que perderam suas vidas durante a Pandemia Covid, por causa da diabetes, onde se faz necessário a prática da atividade física para diminuir o índice de glicose no sangue, muitos governantes fecharam os locais públicos impedindo as pessoas de se exercitarem.
Sou professor de Educação Física, ensino natação há mais de 40 anos, essa modalidade esportiva não faz o praticante de se infectar ou infectar alguém, pois, para desenvolver essa prática esportiva, é necessário que o prática expire (solte o ar) dentro d’água, aí o cloro não deixa se propagar. Eu prático a natação em águas abertas, ia de madrugada para o mar, junto com alguns alunos, tinha que entrar no mar antes que polícia chegasse, assim não nis impediria,. Houve muita ignorância por parte de muitos governantes e essa ignorância gerou muitas mortes.